Em apenas três jogos, o Barcelona mostrou mudanças incríveis em relação ao time anterior de Luis Enrique
Chegou ao fim a International Champions Cup, torneio de pré-temporada que estava acontecendo nos Estados Unidos, e a boa notícia é que o Barcelona se sagrou campeão da competição que contava com fortes clubes da Europa: Man City, Man United, Juventus, Roma, Tottenham, PSG e Real Madrid. Foram 3 jogos e 3 boas vitórias do clube catalão.
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| Título de pré-temporada pode servir para dar confiança ao elenco | 
1. Pressão
A primeira mudança notável foi a pressão de toda a equipe para roubar a bola o mais rápido possível. Antes mesmo que um jogador adversário dominasse a bola, rapidamente encostava um jogador do Barça para pressionar. Além da pressão para roubar a bola, o posicionamento para realizar tal feito se mostrou quase que perfeito, enquanto um jogador do Barça encostava no adversário para dar o bote, um ou dois jogadores da equipe cercavam para não dar espaços e recuperar a bola caso ela sobrasse após o bote do primeiro jogador.
O posicionamento na saída de bola do goleiro também fez parte dessa pressão para roubar a bola. Enquanto os goleiros adversários tinham a bola dominada nos pés, os jogadores do Barça se posicionavam para anular todas as opções de passe fácil, obrigando o goleiro a despachar para frente, fazendo com que a bola ficasse com o Barça de graça na maioria das vezes.
2. Controle de bola
Se manter com a posse da bola é algo que estamos acostumados a ver o Barça fazer desde a era Guardiola, mas com Luis Enrique, isso tinha mudado um pouco e o jogo se concentrava mais no ataque do que no meio-campo. 
Agora com Valverde, podemos notar que o meio-campo voltou a estar muito mais participativo no controle do jogo, fazendo a bola rolar com paciência até encontrar um dos atacantes bem posicionados, ou até mesmo uma passagem em velocidade dos laterais. Toques curtos e rápidos também fazem parte desse controle de bola, relembrando muito bem o Barça da era Pep Guardiola.
Agora com Valverde, podemos notar que o meio-campo voltou a estar muito mais participativo no controle do jogo, fazendo a bola rolar com paciência até encontrar um dos atacantes bem posicionados, ou até mesmo uma passagem em velocidade dos laterais. Toques curtos e rápidos também fazem parte desse controle de bola, relembrando muito bem o Barça da era Pep Guardiola.
3. Estrutura defensiva
O que vimos nesses três jogos foi o Barcelona fazer um paredão em seu campo defensivo quando o adversário atacava. A pressão para roubar a bola não foi vista somente no ataque, na defesa quando os adversários seguravam a bola por mais de 2 segundos, os defensores do Barça davam o bote inesperadamente e logo já chegavam mais dois defensores para garantir a roubada de bola.
O adversário segurava a bola justamente porque o posicionamento defensivo do Barça fechava as opções de jogadas com seus companheiros, forçando muitas vezes um chute de fora da área, e quando isso acontecia o grande goleiro Cillessen estava lá para fazer sua parte.
4. Movimentação
Vermos Messi se movimentar no meio do campo e até voltar na defesa para criar as jogadas já é algo normal, mesmo assim deu para perceber uma movimentação mais ampla do argentino, que ia com liberdade até para o lado esquerdo. Ao mesmo tempo que isso acontecia, Neymar se direcionava para o meio, agora com mais liberdade, ele podia trocar passes com os meio-campistas, tabelar com Messi ou fazer boas jogadas com Luis Suárez, sendo que antes o brasileiro ficava muito preso ao lado esquerdo.
Vermos Messi se movimentar no meio do campo e até voltar na defesa para criar as jogadas já é algo normal, mesmo assim deu para perceber uma movimentação mais ampla do argentino, que ia com liberdade até para o lado esquerdo. Ao mesmo tempo que isso acontecia, Neymar se direcionava para o meio, agora com mais liberdade, ele podia trocar passes com os meio-campistas, tabelar com Messi ou fazer boas jogadas com Luis Suárez, sendo que antes o brasileiro ficava muito preso ao lado esquerdo.
Suárez também foi outro que teve muita liberdade para atuar em todas as partes do campo, muitas vezes ele se encontrava caído bem na lateral esquerda ou direita. Isso facilitou a entrada de Neymar na área para voltar a finalizar mais ao gol. Porém, quebra um pouco a característica do uruguaio que é de justamente finalizar essa última bola, sem tanta velocidade ele acaba ficando sem muita opção de jogadas quando cai pelos lados.
Com essa flexibilidade posicional, Rakitic agora também consegue ser mais participativo nas ações ofensivas da equipe e jogar também com mais liberdade, ao invés de se preocupar somente com as coberturas defensivas, como aconteceu na última temporada.
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